O único som daquele nome vindo de forma fraca, mostrando que a vida daquela moça se esvaía de alguma forma, fez com que aquela criatura de pêlos negros e olhos amarelados, voltasse o seu rosto, enquanto seu corpo se regenerava das feridas abertas devido ao calor intenso que lhe provocava queimaduras, enquanto ele estava a batalhar com o ser alado. Seus olhos mal puderam acreditar, ao ver não muito distante da batalha, aquela moça que usava o vestido vermelho, assim como seu manto, caída em meio à neve.
– NÃÃÃO!!!
O rosnado vem com o fixar daquele olhos em cima do ser alado com extrema fúria. O coração do lycan batia de modo forte com o simples pensamento que aquela moça podia estar morta. Suas garras, encontram o rosto daquele ser alado, descendo em direção ao tórax, querendo rasgar em dois aquele ser que tinha se metido em algo que não lhe dizia respeito. O Sangue nem mesmo conseguiu tocar no chão devido ao intenso calor, que diminuíra com aquele ataque inesperado do Lycan. Quando os olhos claros daquele ser procuram a criatura bestial, a mesma se encontrava ao lado da moça, pegando o frágil corpo com cuidado. O Lobo via a respiração fraca, podia escutar o bater do coração fraco. Precisava aquecê-la, ela não podia morrer daquela forma. Não daquela forma.
– Não desista… Não agora…
Quase gania de desespero sentido a pele da moça de cabelos dourados fria, como a neve que eles se encontravam. O ser alado, vendo a cena, não conseguia compreender aquele lycan, que antes parecia tão determinado em matar a moça, agora tentando salvá-la.
– SOLTE-A!!!
Aquele grito o qual ordenava que o lycan soltasse a moça, fez com que o lycan, trouxesse mais ainda o corpo da moça para perto dele, e seus olhos pousassem sobre o punhal de prata.
– SOLTE-A CRIATURA DA NOITE!!!
O segundo grito, vem acompanhado de um uivo de dor, enquanto o lycan, pegava o punhal feito em prata, que queimava-o como ferro em brasa, arremessando-o em seguida. Os olhos do ser alado, arregalam-se mais em resposta do último espasmo que seu cérebro pode ter, enquanto seu corpo caía ao chão, com o punhal cravado em sua fronte. A moça se encontrava desacordada, nos braços do Lycan que agora avançava de forma rápida para fora da Floresta Negra, voltando a sua forma humana, enquanto um corcel negro como a noite se aproximava do jovem casal.
– Leve-nos para casa… rápido.