A mente entorpecida transmite ao olhar um obscuro vazio.

A ausência da faísca questionadora, oscilante em seus mistérios e desafios, preocupa aos indagadores que já estiveram ante àquela alma instigadora.

Teria se alquebrado em alguma desilusão profana, ou faltaria-lhe algo para reavivar a chama?

Talvez seja a calmaria encontrada no vórtice do tempo.

Ou quem sabe é aquela antes da tempestade.

Outros temeriam por não saber o que há após os limites serenos daquele olhar vazio, que acusariam a mudança de comportamento e postura.

E haveria a nota preocupada por saber que algo está fora da dita normalidade.

No entanto, as respostas continuarão vazias das certezas que podem ser ditas.

Não há nada a se constatar, apenas há aquele olhar vazio, aquele suspirar cansado, aquela mente…

Vazia.