por Rubia Cunha | 10/10/2017 | Asas Negras
Todos temem o silêncio, por mais que o desejem em alguns momentos. Chego a sorrir fracamente ao pensar nos praguejos da humanidade quando colocam ao calvário o conceito que criaram sobre ele. Deseja silêncio na hora de dormir, em seus ensaios de aproximação à morte,...
por Rubia Cunha | 09/10/2017 | Asas Negras
Os ventos haviam mudado. Por tempos fiquei sorvendo o que eles murmuravam e tão pouco fiz esforço para fechar as minhas asas. — São cicatrizes necessárias – murmurei resignado, dando permissão aos meus olhos se fecharem por um tempo. Mas os ventos não estavam a sós em...
por Rubia Cunha | 07/10/2017 | Asas Negras
Há alguns dias aquela data que trazia tanta amargura havia passado. Para alguns, o dia anterior possui maior significado, pois o natal, há tanto tempo corrompido, perdeu o real sentido. Ele ainda não aceitava as comemorações fúteis, discordava da corrupção capitalista...
por Rubia Cunha | 06/10/2017 | Asas Negras
O Abismo mostrava sua singularidade perante os festejos natalinos. Eu podia ver as lágrimas que por lá passavam em busca da terra das lágrimas, assim como podia ouvir os risos que contagiavam o mundo externo ao que reino. Vivemos em um mundo insano, no qual as pessoas...
por Rubia Cunha | 04/10/2017 | Asas Negras
As noites fugidias buscam em sua agonia, explicações, padrões, explosões que não ocorrem mais. Clamam, gritam, suplicam pela volta do amanhecer. Sorrio e digo que o retorno ainda que breve, tardará a chegar. Velhas cartas surgem aos montes, trazendo ao peito aberto os...
por Rubia Cunha | 03/10/2017 | Asas Negras
Foi-se o tempo em que as estrelas eram contempladas ou que a canção era escutada. A história que contarei a você é a mesma que escutei naqueles tempos em que Ele se sentiu solitário em seu trono obscuro e frio. Não havia luz, vida ou som. Seus suspirares tornavam-se...