A terra estremecia.
Um tremor que trazia silêncio à cantoria, intensificando o rufar dos tambores de guerra.
Junto a mim vários olhares buscaram a mesma direção.
Vários corações retumbaram fortes, incertos do que aquilo viria a significar.
O Cigano erguia a mão aos poucos apontando a direção do Palácio, mas também presenciava que meu corpo seguiu a mesma velocidade do erguer de sua mão.
Meus olhos se esmiuçavam, enquanto minhas asas rasgavam as sombras que cresciam sorrateiras sobre as minhas sombras.
Ecos antigos de sombras traiçoeiras.
A Fera urrava desperta em sua sede de vingança.
Um nobre mostrava suas garras e presas em seu brado de guerra.
Entrei com o rugir do vento que se erguia diante de tamanho brado e abracei aquele corpo.
Meu coração se encontrava disparado, minhas mãos seguiam seus braços, meu olhar tornava-se determinado.
Os tambores se encontravam insanos em seus ritmos.
Meu corpo estremecia…
Não por medo…
Não por receios…
Mas pelo fato de que aquela fúria também me contagiava.
Meus olhos brilhavam em busca da mesma vendetta que ele desejava possuir.
As penas se eriçavam, as presas afiavam, e garras surgiam.
Sombras…
Sombras…
Elas cresciam com aquele eco que retornara…
Eu jamais poderia deixá-lo só em um momento como aquele.
Mesmo que minhas asas corressem os riscos de serem arrancadas naquele instante.
Tornei-me sombra, tornei-me Anjo, tornei-me Guardião…
Tornei-me aquele que sempre fui ao lado dele.
Uma guerra se iniciara…
Golpes eram dados…
Mas jamais o deixaria só…
E mesmo com a batalha finda…
Com minhas asas negras feridas…
Meu ar cansado…
Sorrio…
Sorrio e volto ao meu local de descanso…
Um tremor que trazia silêncio à cantoria, intensificando o rufar dos tambores de guerra.
Junto a mim vários olhares buscaram a mesma direção.
Vários corações retumbaram fortes, incertos do que aquilo viria a significar.
O Cigano erguia a mão aos poucos apontando a direção do Palácio, mas também presenciava que meu corpo seguiu a mesma velocidade do erguer de sua mão.
Meus olhos se esmiuçavam, enquanto minhas asas rasgavam as sombras que cresciam sorrateiras sobre as minhas sombras.
Ecos antigos de sombras traiçoeiras.
A Fera urrava desperta em sua sede de vingança.
Um nobre mostrava suas garras e presas em seu brado de guerra.
Entrei com o rugir do vento que se erguia diante de tamanho brado e abracei aquele corpo.
Meu coração se encontrava disparado, minhas mãos seguiam seus braços, meu olhar tornava-se determinado.
Os tambores se encontravam insanos em seus ritmos.
Meu corpo estremecia…
Não por medo…
Não por receios…
Mas pelo fato de que aquela fúria também me contagiava.
Meus olhos brilhavam em busca da mesma vendetta que ele desejava possuir.
As penas se eriçavam, as presas afiavam, e garras surgiam.
Sombras…
Sombras…
Elas cresciam com aquele eco que retornara…
Eu jamais poderia deixá-lo só em um momento como aquele.
Mesmo que minhas asas corressem os riscos de serem arrancadas naquele instante.
Tornei-me sombra, tornei-me Anjo, tornei-me Guardião…
Tornei-me aquele que sempre fui ao lado dele.
Uma guerra se iniciara…
Golpes eram dados…
Mas jamais o deixaria só…
E mesmo com a batalha finda…
Com minhas asas negras feridas…
Meu ar cansado…
Sorrio…
Sorrio e volto ao meu local de descanso…
Pois, apenas naquele lugar, sei que posso descansar depois de tantas batalhas.