Adentraram àquele quarto escuro em que as sombras os envolviam e o fechar da porta, o barulho que ela fazia, por um momento sobressaltou o coração de Rowanna. O medo começara a se instalar ao coração apressado e aquele jovem, de cabelos e olhos dourados, agora apoiava uma das mãos à porta, olhando-a diretamente aos olhos esverdeados.

Com calma ele se aproximava, deixando a outra mão erguer-se e tocar-lhe aos lábios.

– Shh!!!

Mais uma vez ele pedia que ela se silenciasse e por mais que quisesse falar algo, não conseguia nem ao menos balbuciar, sentindo o coração disparado e a apertar. Via quando aquele corpo se aproximava, sentindo os dedos do rapaz deslizarem dos lábios ao queixo. Rowanna deslizava uma das mãos para trás, sentindo com as pontas dos dedos a madeira da porta.

Aqueles dedos deslizavam à pele dela, buscando-lhe o pescoço e nenhum sorriso surgiu àqueles lábios.

Os lábios dela estremeceram, quando sentiu uma certa urgência de buscar a maçaneta da porta, sentindo que a voz não conseguia escapar de seus lábios.

Os dedos apertaram aquele pescoço delicado, de pele macia e cálida. Ele pudera presenciar o desejo que havia a acometido e os dedos dela já tateavam a busca da maçaneta um tanto quanto desesperados. Os alvos dentes se mostraram presentes no crispar dos lábios, deixando os dedos firmarem-se mais fortes ao pescoço da segunda das irmãs e a mão que antes buscava a maçaneta agora buscava afastar o corpo dele. Apertava mais ainda os dedos e seus lábios agora buscaram os dela. Dentes fechavam-se àqueles lábios em um beijo intenso e ele podia sentir as unhas cravadas à pele dele tentando afastá-lo.

Aquela mão forte pressionava-a contra a porta, fazendo-a rebuscar o ar sem conseguir gritar e ele sentia o gosto férreo aos lábios que temperavam o sabor deles, enquanto os dela se moviam e não emitindo som algum.

A outra mão ergueu-se, envolvendo aquele pulso da mão que tentava manter o corpo dela coberto e um riso surgiu aos lábios do rapaz.

O apertar do dedão ao pulso, fez a dor mostrar-se clara no fechar dos olhos que derramavam lágrimas copiosamente.

Ela tentava se debater, tentava arranhá-lo. Conseguia arranhar aquele rosto de olhos dourados, deixando-lhe três marcas, fazendo apenas com que o sorriso dele se tornasse mais sádico.

O braço dele se moveu mais bruscamente, obrigando-a soltar aquele lençol e Rowanna sentiu um sangue descer de seu pulso. Brincava com ela, torturando-a com a falta de ar que sentia e ele a puxou, girando-a pelo quarto e jogando-a em cima da cama. Solta-a por um breve momento. Rowanna virou o corpo tentando escapar. Tentou fugir daquele rapaz. Mas logo sentiu os dedos dele fecharem aos cabelos e puxá-la bruscamente para trás. Por mais que ela gritasse, sua voz não escapava-lhe dos lábios. Sentiu a pele aos quadris sendo rasgada à medida que era puxada para trás, não conseguindo baixar a cabeça, ou escapar daquelas garras. Logo sentiu seu corpo sendo rasgado, empalado sem pudores ou delicadeza. Algo a penetrava por trás, rasgando-a por dentro. Por mais que tentasse escapar, mais seu corpo era levado ao encontro do corpo dele, chocando-se constantemente.

Ele sentia aquele sangue delicioso escapando enquanto a empalava a cada estocada e seria delicioso escutar os gritos que escaparia daqueles lábios, e ainda desejava mais dela. Deixava a mão que estava ao quadril alcançar-la nas omoplatas e suas unhas cresceram cravando às costas rasgando aquela pele clara, puxava-a mais forte pelos cabelos, obrigando-a, que ficasse pendurada por eles, tendo apenas os joelhos a se apoiarem à cama.

Ela levava as mãos ao pulso dele, cravando as unhas para que largasse os cabelos dela. A mão dele que lhe rasgava as costas, alcançaram-lhe os seios. Seus olhos desceram e aquela mão parecia enorme. Garras negras que tomavam o local das unhas e agora desciam rasgando-lhe os seios, ensagüentando mais ainda aquela mão mostruosa que a maculava. Rasgava-lhe os seios, abdômen em traços espirais. Chorava, gritava, mas ninguém poderia escutá-los ali.

O mover dos quadris dele não paravam, rasgando-a mais ainda e logo ele empurrava a cabeça da moça ao encontro da cama.

Por um momento ela se debateu, achando que aquela morte poderia ser melhor do que estava sofrendo naquele momento, mas ele a virava, abrindo-lhe as pernas. Rowanna sentia quando ele a puxava mais uma vez, empalando-a agora pela frente e por mais que seu corpo estivesse ensangüentado e sua mente não conseguisse mais distingüir o que se passava de fato, aqueles olhos dourados a assombravam.

Ele puxava o corpo dela. Prendia os braços com apenas uma das mãos, estocando-a com tamanha ferocidade e quanto mais ela tentava gritar, mais violento ele ficava.

Rowanna chorava, com o corpo dela sendo lacerado por aquela criatura de olhos dourados e quando sentia seu corpo violentamente sendo rasgado por dentro, pode sentir o cravar daquelas presas enormes ao seu peito.

As garras dele a puxavam para que a penetrasse mais fundo. As presas rasgavam o tórax, alcançando o coração e em um espasmo violento, no momento em que as presas arrancaram o órgão do corpo já sem vida, seus olhos dourados mostraram o intenso prazer que ele sentira. Deixando um bramido escapar forte e violento, seu corpo caiu por cima dos resto de Rowanna, ficando seu corpo vermelho como os cabelos da segunda das três.