Tenho sorte, ou quem sabe o azar, de me apaixonar por pessoas que eu não poderia me apaixonar.

Talvez por conta de seus sorrisos, ou quem sabe tenha sido por conta do olhar.

Quem sabe possa ter sido suas conversas ou tenha sido coisa de minha mente a imaginar?

Apenas sei que na pré-adolescência era uma mescla de sorriso e olhar.

Na adolescência com certeza foi aquele sorriso e aquele olhar.

Na juventude? Ah! Aquele sorriso e aquela conversa realmente sabiam como me cativar.

Já na maturidade sei que foi a mescla do sorriso, do olhar e da conversa que me faziam sorrir e suspirar.

Ainda na maturidade entrou um novo ingrediente, é o carinho, o sorriso, o olhar, apesar de mal haver conversa…

Aí escuto de companheiros de conversas que eu devia me jogar, ser mais livre e ousada, mas como fazer isso?

Eu até sei, mas acreditem… Prefiro ficar a observar, a sorrir, suspirar. Até porque em alguns casos…

(risos) É… Em alguns casos, ou quem sabe em todos os casos, sei que se eu ousasse, eu desnortearia aqueles que mantém um pouco do mundo de fantasia do que considero ser um belo e maravilhosos amor platônico!

Então, para que estragar?

 

(Rubia Cunha, 30/06/2015 – Entre Sonhos e Devaneios)